quarta-feira, 22 de maio de 2013

Conhecer para amar

A percepção de cristãos e de pessoas consagradas que sentem a necessidade de descobrir cada vez mais a grande figura daquela que é mãe de Deus e mãe nossa, enche o coração de alegria. Porque nos dá não somente a esperança, mas também a certeza que o futuro cristão está "garantido", como está grarantida a vinda do reino de Deus, porque Maria não é apenas o seu anúncio, mas lhe é guarda e defensora.

Conhecer Maria é uma exigência mais que atual, ditada pela situação social que nos envolve, pelo momento histórico que estamos vivendo. Em momentos de emergência são necessários meios e vontade de emergência. É preciso subir o degrau da generosidade e de um maior empenho, para que as forças do mal não venham a se expandir cada vez mais.

A redescoberta de Maria e de sua função na vida do cristão e da Igreja oferece a possibilidade mais verdadeira de fazer o homem entender quem ele é e para qual grandeza Deus o chamou.

Além disso, pelo conhecimento que temos dela, chegamos a um conhecimento mais profundo de Deus, pois a Virgem não ofusca a face de Deus, mas, ao contrário, a manifesta plenamente. Nela contemplamos a presença e a ação da própria Trindade.

Nela encontramos a plenitude da presença do Pai; Eles está presente em cada um de nós na medida em que fazemos nossa a vontade dele: quem mais do que Maria correspondeu isso? O Pai a preservou do pecado original, a fim de chamá-la a participar de modo singular do seu projeot salvífico. Ela adere a esse projeto com todas as fibras e faculdade de seu ser.

Em Maria encontramos a plenitude da presença do Filho. Encontramos essa presença enquanto Maria é a "primeira remida". Encontramos porque no seu seio Ele se tornou homem e, em sua casa, em sua escola, cresceu em "sabedoria, idade e graça" (Lc 2,52), como filho e como discípulo. E, de sua parte, Maria conheceu todos os aspectos humano de Deus-Filho, e partilhou da sua missão em todas as dimensões de luz, de escuridão, de dor e de oferta.

Em Maria encontramos a presença do Espírito Santo, que pôde penetrar de tal modo em sua pessoa, a ponto de torná-la mãe, plenitude de amor, plenitude de santidade, transparência de si. Assim como o ferro em contato com o fogo se torna incandescente, "se faz fogo" embora permanecendo ferro, assim Maria coberta com a sombra do Espírito Santo, "se fez Espírito Santo", embora permanecendo criatura.

Conhecer Maria, portanto, não significa adquirir noções, mas instaurar uma relação vital, uma ligação de amor e de correspondência entre nós e Ela e, consequentemente, entre nóse Deus. Significa também instaurar uma relação vital com todos os homens. Porque eu encontro todos em Maria. O seu "fiat" a Deus compreendia tanto a maternidade de Jesus, quanto a maternidade de todos os filhos, que durante os séculos seriam chamados à vida e à salvação.

Padre Faccenda
Fundador do Instituto


Ouça e medite esta música da Irmã Kelly Patrícia:
http://www.youtube.com/watch?v=8rxpmZ0UhzA

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