Fátima: Evangelho vivo

No dia da Festa de Nossa Senhora de Fátima, compartilhamos um escrito do nosso Padre Fundador:

A maior parte da mensagem de Fátima já tinha sido anunciada: a “primeira parte” diz respeito à visão do inferno e a segunda ao desejo de Deus de estabelecer no mundo a devoção ao Coração Imaculado de Maria para salvar os pecadores do inferno.

A terceira parte, segundo as palavras de Lúcia, apresenta a visão do “Bispo vestido de branco” (o Papa) que reza por todos os fiéis. Também ele, caminhando com dificuldade em direção à cruz que se encontra sobre a montanha, entre os cadáveres dos mártires (bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e inúmeros leigos), cai sobre a terra.

Esta visão se refere evidentemente à luta dos sistemas ateus contra a Igreja e os cristãos e descreve a imensa dor e sofrimento dos testemunhos de fé dos últimos séculos do segundo milênio.

É uma interminável via sacra guiada pelos Papas.

Os pastorzinhos viram também um anjo com uma espada de fogo do lado de Nossa Senhora. O esplendor que emanava da mão de Deus tinha o poder de apagar o fogo que saía da espada do anjo.

Se trata de uma visão consoladora que nos fala do poder da súplica de Maria e que nos faz esperar na misericórdia de Deus, que quer perdoar e salvar os homens.

Uma outra visão consoladora é aquela dos anjos que, debaixo dos braços da cruz, recolhiam o sangue dos mártires e irrigavam as almas que se aproximavam de Deus.

O sangue de Cristo e o sangue dos mártires são considerados como um só. Esses, de fato, completam em favor do Corpo de Cristo aquilo que ainda falta ao seu sofrimento (cfr. Col 1,24).

No segredo, depois, encontramos uma última palavra chave: “Enfim, o seu Coração Imaculado triunfará”. É o grande “sinal” que Deus nos dá: a mulher do paraíso terrestre, a mãe aos pés da cruz, a mulher vestida de sol que se inclina sobre a humanidade, cura as suas feridas, consola as dores, ajuda e sustenta o duro caminhar em direção à montanha, e enfim, obterá o cumprimento da vitória de Cristo na luta contra o mal.

Padre Faccenda
Fundador do Instituto

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