Família reunida
Entrevista com Raffaella Aguzzoni, vice-diretora do Instituto Missionárias da Imaculada-Padre e atual presidente da Milícia da Imaculada Internacional.
Raffaella Aguzzoni |
O papel da MI Internacional consiste na coordenação das várias filiais MI nacionais, criando uma rede de ligação através do envio de comunicados de caráter formativo e informativo. Um dos serviços que desenvolve em Roma é a animação da Exposição Kolbe, situada no local de fundação da MI, o convento de São Maximiliano Kolbe, na Via San Teodoro, 42. A Exposição Kolbe é um dos quatro lugares que caracterizam a peregrinação kolbiana da Europa; os outros são: Lourdes (a Imaculada), Niepokalanów (a missão), Harmeze (o martírio). E é destino de peregrinação de todo o mundo. Como MI, oferece acompanhamento em várias línguas aos peregrinos que desejam conhecer – por meio da exposição, do quarto onde foi fundada a MI e da capela – a vida de São Maximiliano Kolbe no período de sua permanência em Roma.
Que ações realiza como Igreja local e universal?
Enquanto Igreja local, contatamos as várias paróquias de Roma e convidamos para visitar a exposição e para os eventos formativos que ali se realizam; oferecemos, além disso, uma preparação para o oferecimento/consagração à Imaculada, a todos os que estão interessados. Há alguns anos, o pessoal da MI internacional, juntamente com os clérigos do colégio franciscano São Boaventua (Seraphicum) anima a festividade de 8 de dezembro (da Imaculada Conceição), na Praça de Espanha, através da distribuição da medalha milagrosa. Como Igreja universal, cuidamos dos contatos com a Santa Sé, em particular com o Conselho Pontifício dos Leigos, ao qual a MI como associação pública internacional de fiéis leigos se reporta, e com a Secretaria de Estado. Também procuramos, como MI internacional, estar presentes nos eventos internacionais da juventude (JMJ), através de um estande, e, assim como fizemos em Madri em 2011, também faremos na JMJ Rio de Janeiro em 2013. Tudo isso a fim de tornar a MI cada vez mais visível na realidade eclesiástica internacional.
Enquanto Igreja local, contatamos as várias paróquias de Roma e convidamos para visitar a exposição e para os eventos formativos que ali se realizam; oferecemos, além disso, uma preparação para o oferecimento/consagração à Imaculada, a todos os que estão interessados. Há alguns anos, o pessoal da MI internacional, juntamente com os clérigos do colégio franciscano São Boaventua (Seraphicum) anima a festividade de 8 de dezembro (da Imaculada Conceição), na Praça de Espanha, através da distribuição da medalha milagrosa. Como Igreja universal, cuidamos dos contatos com a Santa Sé, em particular com o Conselho Pontifício dos Leigos, ao qual a MI como associação pública internacional de fiéis leigos se reporta, e com a Secretaria de Estado. Também procuramos, como MI internacional, estar presentes nos eventos internacionais da juventude (JMJ), através de um estande, e, assim como fizemos em Madri em 2011, também faremos na JMJ Rio de Janeiro em 2013. Tudo isso a fim de tornar a MI cada vez mais visível na realidade eclesiástica internacional.
E como se sente dirigindo uma organização da Igreja Católica Apostólica Romana?
Nas Constituições que para mim, Missionária da Imaculada-Padre Kolbe, são a encarnação do Evangelho, lemos na página 19: “Colaboramos também com os movimentos eclesiais, animando de modo particular a Milícia da Imaculada, o movimento de espiritualidade e de apostolado mariano fundado por São Maximiliano Kolbe”. Ser diretora da MI no mundo para mim não é um conflito com o ser Missionária da Imaculada-Padre Kolbe, é antes uma expressão concreta do citado acima. É claro que pessoalmente, quando me foi solicitado este serviço, senti toda a minha incapacidade e falta de dignidade, mas também o desafio em conhecer sempre mais São Maximiliano Kolbe, aprofundar a minha pertença à Imaculada, expandir o coração e a mente numa dimensão ainda mais eclesial e internacional. Senti que, através deste pedido, o Senhor me pedia um passo a mais. Apaixona-me trabalhar pela MI porque sinto que como mulher posso comunicar o valor da atenção à pessoa, criar comunhão, mediar nas situações mais difíceis, procurar o caminho da paz. Trabalhar pela MI me obriga, além disso, a procurar modos e caminhos novos para difundir o ideal de São Maximiliano, a procurar novas estratégias, a projetar. Para mim é importante pensar e trabalhar em conjunto, por isso sou muito grata ao Conselho da Presidência Internacional com o qual partilhamos a oração, o trabalho e a fraternidade no modo de colaborar. Creio, de fato, que a MI dará passos largos na medida em que nos deixarmos guiar pela palavra “Juntos!”, para conquistar cada coração que bate sobre a terra para a Imaculada, dispostos também a dar a vida, se necessário.
Nas Constituições que para mim, Missionária da Imaculada-Padre Kolbe, são a encarnação do Evangelho, lemos na página 19: “Colaboramos também com os movimentos eclesiais, animando de modo particular a Milícia da Imaculada, o movimento de espiritualidade e de apostolado mariano fundado por São Maximiliano Kolbe”. Ser diretora da MI no mundo para mim não é um conflito com o ser Missionária da Imaculada-Padre Kolbe, é antes uma expressão concreta do citado acima. É claro que pessoalmente, quando me foi solicitado este serviço, senti toda a minha incapacidade e falta de dignidade, mas também o desafio em conhecer sempre mais São Maximiliano Kolbe, aprofundar a minha pertença à Imaculada, expandir o coração e a mente numa dimensão ainda mais eclesial e internacional. Senti que, através deste pedido, o Senhor me pedia um passo a mais. Apaixona-me trabalhar pela MI porque sinto que como mulher posso comunicar o valor da atenção à pessoa, criar comunhão, mediar nas situações mais difíceis, procurar o caminho da paz. Trabalhar pela MI me obriga, além disso, a procurar modos e caminhos novos para difundir o ideal de São Maximiliano, a procurar novas estratégias, a projetar. Para mim é importante pensar e trabalhar em conjunto, por isso sou muito grata ao Conselho da Presidência Internacional com o qual partilhamos a oração, o trabalho e a fraternidade no modo de colaborar. Creio, de fato, que a MI dará passos largos na medida em que nos deixarmos guiar pela palavra “Juntos!”, para conquistar cada coração que bate sobre a terra para a Imaculada, dispostos também a dar a vida, se necessário.
Como a MI se organiza a partir de Roma?
Fazemos encontros periódicos do Conselho da Presidência da MI Internacional formado pela presidente, cinco conselheiros representantes dos vários continentes e o assistente internacional. Duas vezes por ano nos encontramos pelo período de aproximadamente uma semana para discutir as linhas formativas e de apostolado para toda a MI do mundo. Nos atualizamos também a respeito das várias realidades da MI, com base nos contatos que cada conselheiro realiza com as nações a ele/ela confiadas. Após cada conselho internacional, uma equipe de trabalho, formada por frades e leigos, missionárias e missionários que colaboram com a sede do centro internacional em Roma, se empenha na realização dos vários projetos.
Fazemos encontros periódicos do Conselho da Presidência da MI Internacional formado pela presidente, cinco conselheiros representantes dos vários continentes e o assistente internacional. Duas vezes por ano nos encontramos pelo período de aproximadamente uma semana para discutir as linhas formativas e de apostolado para toda a MI do mundo. Nos atualizamos também a respeito das várias realidades da MI, com base nos contatos que cada conselheiro realiza com as nações a ele/ela confiadas. Após cada conselho internacional, uma equipe de trabalho, formada por frades e leigos, missionárias e missionários que colaboram com a sede do centro internacional em Roma, se empenha na realização dos vários projetos.
E qual o olhar da MI Internacional para o Brasil?
A MI de Roma vê a MI do Brasil com bondade, estima e com muita esperança. Neste momento me parece que a MI no Brasil exprime o pensamento de São Maximiliano, sobretudo no que se refere à utlização dos meios de comunicação. Podemos dizer que neste campo é a ala avançada da MI no mundo! Gostaria também de sublinhar a presença eficaz e significativa de tantos leigos que colaboram com paixão e entusiasmo na difusão deste ideal.
A MI de Roma vê a MI do Brasil com bondade, estima e com muita esperança. Neste momento me parece que a MI no Brasil exprime o pensamento de São Maximiliano, sobretudo no que se refere à utlização dos meios de comunicação. Podemos dizer que neste campo é a ala avançada da MI no mundo! Gostaria também de sublinhar a presença eficaz e significativa de tantos leigos que colaboram com paixão e entusiasmo na difusão deste ideal.
Fonte: Revista O Mílite - março de 2013 - Foto: MIPK (Laura Magni)
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