As sete dores de Maria Santíssima

Dentro do período de quaresma celebrado pela Igreja Católica, na terça-feira entre o domingo de ramos e domingo de páscoa somos chamados a relembrar as sete dores de Maria, que também é relembrada no dia 15 de setembro de cada ano, dia este dedicado a Nossa Senhora da Dores.

Mas quais serão estas sete dores? Vamos a elas:

1. A primeira dor é quando Jesus é apresentado no templo aos quarenta dias de vida (Lc 2, 34-35) e Maria ouve do velho Simeão: "uma espada transpassará a tua alma". Maria guardava tudo em seu coração e na fé, sabia que tudo estava nas mãos de Deus, porque nada acontece sem que Deus saiba. E Maria entendeu certamente naquela hora que sua vida seria uma vida de sofrimentos.

2. A segunda dor é seu desterro para o Egito, com José e o menino no colo, fugindo da perseguição de Herodes (Mt 2, 13-21). Imagine a dor de uma mãe sabendo que seu filho é perseguido por quem tem poder, as incertezas do exílio em terras desconhecidas, uma viagem penosa pelos desertos do Sinai, o abandono de sua terra e de seus familiares... Maria foge do mal e é um exemplo para fazermos o mesmo. Maria salva seu filho, o filho de Deus e toda a humanidade.

3. A terceira dor de Maria é quando o menino tinha doze anos, se perde de Maria e José em Jerusalém e é procurado por três dias (Lc 2, 41-51). A aflição atinge qualquer mãe quando de repente perde o filho de vista por poucos segundos. Maria mais ainda pois se tratava do filho de Deus. O evangelista diz que quando eles encontraram o menino, Maria disse: “Porque fizeste isso, teu pai e eu estávamos aflitos”. De fato, a única coisa que deve afligir o nosso coração é de perdermos Jesus, porque se perdemos Jesus perdemos tudo.

4. A quarta dor é quando Maria encontra o Filho no caminho do Calvário (Lc 23, 27-31). Ela O encontra coroado de espinhos, flagelado e sangrando. Que mãe poderia passar por um sofrimento tão grande? Mas ela continuou ao lado de Jesus e foi até o Calvário.

5. Na quinta dor, Maria vê Jesus ser crucificado, vê o sangue jorrar de Suas mãos e pés, a cruz ser levantada e participa da agonia indescritível de Jesus até a morte (Jo 19, 25-27). É o golpe mais cruel e mais profundo da espada predita por Simeão.Quem poderia sofrer um martírio maior que este? Nos momentos de glória de Jesus esteve escondida...mas agora, na hora de sua Paixão, ela aparece e se faz presente aos pés da cruz, quando todos fogem. Que lição para nós, que gostamos de ser exaltados!

6. Na sexta dor, a Mãe recebeu nos seus braços o Filho morto, que foi descido da cruz (Mt 27, 55-61). Jesus entregou a ela a humanidade, para que ela fosse a mãe da humanidade.

7. A sétima dor foi a da solidão da mãe que deixou no túmulo o Filho amado. Nessa dor ela não desesperou, não se revoltou e aceitou a vontade de Deus, a quem disse desde o começo: “Faça-se em mim segundo tua palavra.” (Lc 1, 38)

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