Eu nunca pensei em ser uma pessoa consagrada, comecei a trabalhar aos 14 anos, estudava, pensava em cursar artes plásticas... tinha um futuro em mente, que se desfez quando ouvi no meu interior a voz do Senhor que me convidava a segui-Lo.
Em meio ao meu cotidiano, com meus estudos, trabalhos, amigos, passeios, ... eu me sentia vazia... Tinha tudo, mas não tinha nada. Sentia dentro de mim a falta de alguma coisa, de um ideal, de um sonho, de Alguém... Hoje, muitas pessoas vivem isso, a ausência de um sentido para a vida.
Assistindo um programa de TV onde mostrava os religiosos e consagrados em diferentes lugares do mundo, servindo cada pessoas de tantos modos, amando e cuidando de cada criatura, me vinha ao coração esse pensamento: “Que amor é esse que faz as pessoas deixarem tudo?” E escutava uma voz que dizia: “Vem e veja que amor é esse”. E compartilhando isso com alguém, eu dizia: mas tenho medo. E esse alguém me disse: mas medo do quê? E eu disse: medo de gostar. E esse alguém me disse: então, você tem medo da felicidade.
Naquele dia em que escutei essas palavras eu chorei muito, porque me deparei com a mais pura verdade de mim mesma. Desejava uma vida consagrada. Era de fato o Senhor que me chamava e eu não podia fugir, fingir que não sentia uma reviravolta dentro de mim. A mudança de meus planos.
Então, decidi de mudar o rumo do meu caminho, já que o caminho que percorria não me trazia alegria e paz interior. Comecei a ir à missa e participar do grupo de jovens sozinha, pois meus colegas de sempre não estavam dispostos para isso. E na comunidade eclesial fui participando de todos os encontros... Não tinha nenhum conhecimento profundo sobre Deus e sobre a Igreja, então, me dava alegria participar de tudo o que a comunidade promovia.
E um dos encontros que participei foi o retiro vocacional. Aí nesse retiro, eu escutei pela primeira vez dizer que Deus tem um plano de amor para nós, que não estamos no mundo à toa. Todos e cada um de nós têm uma missão e um chamado para responder. Isso ficou dentro de mim, junto com aquela pergunta: Que amor é esse que faz as pessoas deixarem tudo.
Depois de tentar fugir desse apelo , decidi iniciar uma acompanhamento vocacional, para saber o que Deus queria de mim, saber como poderia viver uma vida cristã santamente conforme a vontade do Senhor. Naquele dia, senti uma paz interior muito grande, e nunca mais senti aquele vazio interior. Verdadeiramente me senti acompanhada pelo próprio Deus.
Em meio ao meu cotidiano, com meus estudos, trabalhos, amigos, passeios, ... eu me sentia vazia... Tinha tudo, mas não tinha nada. Sentia dentro de mim a falta de alguma coisa, de um ideal, de um sonho, de Alguém... Hoje, muitas pessoas vivem isso, a ausência de um sentido para a vida.
Assistindo um programa de TV onde mostrava os religiosos e consagrados em diferentes lugares do mundo, servindo cada pessoas de tantos modos, amando e cuidando de cada criatura, me vinha ao coração esse pensamento: “Que amor é esse que faz as pessoas deixarem tudo?” E escutava uma voz que dizia: “Vem e veja que amor é esse”. E compartilhando isso com alguém, eu dizia: mas tenho medo. E esse alguém me disse: mas medo do quê? E eu disse: medo de gostar. E esse alguém me disse: então, você tem medo da felicidade.
Naquele dia em que escutei essas palavras eu chorei muito, porque me deparei com a mais pura verdade de mim mesma. Desejava uma vida consagrada. Era de fato o Senhor que me chamava e eu não podia fugir, fingir que não sentia uma reviravolta dentro de mim. A mudança de meus planos.
Então, decidi de mudar o rumo do meu caminho, já que o caminho que percorria não me trazia alegria e paz interior. Comecei a ir à missa e participar do grupo de jovens sozinha, pois meus colegas de sempre não estavam dispostos para isso. E na comunidade eclesial fui participando de todos os encontros... Não tinha nenhum conhecimento profundo sobre Deus e sobre a Igreja, então, me dava alegria participar de tudo o que a comunidade promovia.
E um dos encontros que participei foi o retiro vocacional. Aí nesse retiro, eu escutei pela primeira vez dizer que Deus tem um plano de amor para nós, que não estamos no mundo à toa. Todos e cada um de nós têm uma missão e um chamado para responder. Isso ficou dentro de mim, junto com aquela pergunta: Que amor é esse que faz as pessoas deixarem tudo.
Depois de tentar fugir desse apelo , decidi iniciar uma acompanhamento vocacional, para saber o que Deus queria de mim, saber como poderia viver uma vida cristã santamente conforme a vontade do Senhor. Naquele dia, senti uma paz interior muito grande, e nunca mais senti aquele vazio interior. Verdadeiramente me senti acompanhada pelo próprio Deus.
E assim, fui seguindo o meu caminho, na oração e no diálogo, com a ajuda de um acompanhante e fui discernindo a vontade de Deus na minha vida, descobrindo o sonho que Ele tinha para mim, o projeto de liberdade que Ele me convidada a viver, bem diferente daquele “projetinho” que eu pensava para o meu futuro. Que linda experiência é essa de fazer a vontade de Deus, tal como Nossa Senhora! Que linda experiência poder tornar concreto e real as palavras do Evangelho que Ela disse: “Eis aqui a serva do Senhor faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
No dia 25 de março, dia em que a Igreja celebra o mistério da Anunciação e do sim de Nossa Senhora, eu vim morar no Instituto das Missionárias Imaculada Padre Kolbe. Hoje estou no último ano de formação e com um desejo muito grande de me deixar consagrar pelo Senhor, e de ser na Igreja e no mundo sua companheira e discípula, ser uma presença mariana e missionária, servindo a Deus e aos irmãos.
Acredito que o ser humano só é feliz quando diz sim a vontade de Deus. Essa resposta não é fácil, mas é a resposta que mais nos torna feliz diante da vida. Por isso, vale a pena. Temos uma única vida; “a vida é breve”, diz São Maximiliano, não deixemos passar a graça de ser feliz tal como o Senhor deseja para nós.
Aqueles que sentem no coração uma ressonância como essa, sintam-se encorajados pelas palavras do Papa João Paulo II: “Escutar Cristo e adorá-lo leva a fazer opções corajosas, a tomar decisões por vezes heróicas. Jesus é exigente porque deseja a nossa felicidade autêntica. Chama alguns a deixarem tudo para o seguir na vida sacerdotal ou consagrada. Quem sente este convite não tenha receio de lhe responder “sim” e ponha-se generosamente no seu seguimento” (Mensagem de João Paulo II para a JMJ 2005).
Rosana Coelho
Rosana Coelho
Mais informações:
Minha amiga, que lindo... me emocionei muito com cada palavra! Que Nossa Senhora continue a iluminar seu caminho! É muito bom poder ver este seu sorriso lindo!!! Parabéns!! Estarei sempre a rezar por você e por todos os missionários. Um grande abraço,
ResponderExcluirSimone Sant'Anna
Olá caríssima Simone,
ResponderExcluiragradecemos pela sua partilha sincera e também orações por nós, que Nossa Senhora continue guiando os seu passos.
Salve Maria Imaculada!
Seja bem-vinda entre nós, vimos que está seguindo a nossa página, obrigada!
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