Pedir a santidade - Parte II
Pedir vocações
Existe uma outra realidade que é muito importante e que
queremos confiar à intercessão de São Maximiliano: é o pedido pelas vocações.
Sem vocação a Igreja seria como uma árvore sem vida, como um
jardim sem flores, como um rio sem água. As vocações são os sinais concretos da
vitalidade da igreja.
São Maximiliano foi um mestre na arte de descobrir nos
jovens os sinais de uma verdadeira vocação à vida consagrada e foi pai e
formador de numerosos jovens que se confiaram a ele com plena disponibilidade.
Ao longo de toda a sua vida e, particularmente, durante os
últimos anos, Padre Kolbe foi educador incomparável, mestre de vida espiritual,
guia luminoso.
Por onde ele passava semeava a paz, a concórdia, o amor
recíproco; dissipava as duvidas, infundia coragem. Por natureza e empenho
pessoal era um extraordinário formador. Por isso, nós hoje podemos invocar a
sua intercessão no discernimento e nos cuidados com as nossas vocações
religiosas.
Pedir o espírito missionário
Existe um terceiro pedido que queremos confiar à intercessão
de São Maximiliano que, agora no céu, está trabalhando com ambas as mãos. A ele peçamos que obtenha para
nós genuíno e profundo amor à missão.
Padre Kolbe é certamente a pessoa justa para fazer esse tipo
de pedido. Ele, de fato, foi um homem marcado pela paixão de levar todos os
homens a Deus.
“Seria necessário não esquecer que sob o sol não existe
apenas a Polônia e o Japão, mais que um número ainda maior de corações palpitam
além das fronteirais destes países”.
A sua visão do mundo a evangelizar é, ao mesmo tempo,
universal e pessoal. E ele não cessa de frisar com essas palavras, que brotam
frequentemente: “todo” e “cada um”.
“Existe um universo, mas cada ser que o compõe é um mundo em
si. Para todos e também para cada um Cristo versou seu sangue: por todos que se
encontram espalhados no mundo, não importa o lugar, sem distinção de raça, de
nacionalidade, de língua...e também por aqueles que viverão, não importa em que
tempo, até o fim do mundo”.
A paixão pela salvação dos irmãos o conquistou totalmente,
tanto que desejava ser considerado como um louco, por causa dessa paixão.
Assim, de fato, lemos em uma carta que ele escreveu a um jovem confrade que se
preparava para partir a missão no Japão. É interessante ler a conclusão dessa
carta: “coragem, caro irmão, vem morrer de fome, de fadiga, de humilhação pela
Imaculada”.
Mais uma vez sentimos que, pedindo a intercessão de São
Maximiliano para que tenhamos um iluminado ardor missionário, colocamo-nos em
boas mãos. Ele, que gastou cada segundo da sua vida no serviço aos irmãos,
alcançará para nós esse dom.
Quis apresentar São Maximiliano como um potente intercessor
para cada um nós, para toda a igreja e todo o mundo.
Na festa dos 60 anos de seu martírio, a ele queremos confiar
de modo especialíssimo três grandes e importantes intenções: Santidade, vocação
e impulso missionário.
Padre Faccenda - Fundador do Instituto
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